sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

The Last King of Scotland

Ou "O último Rei da Escócia".

Muito providencial esse filme sobre um presidente africano agora que está acontecendo uma guerra na Somália. Não vai ser muito difícil escolher um lado.

Não me admiraria se depois de "Turistas" alguém (quem, quem, quem?) começasse a atacar o Brasil e o incluísse no "eixo do mal". Não me admiraria se de repente brasileiros tornassem-se aos olhos do mundo "perigosos terroristas" e que para segurança do mundo alguém ( mais uma vez, quem?) os tomasse sob seu domínio. Quem é o terrorista?

Acompanhei, não com muito interesse, a novela do enforcamento daquele ditador acusado de genocídio. Não, as imagens do enforcamento propriamente ditas eu fiz questão de não. Cenas muito fortes para corações moles e almas frágeis. Mas interessantemente, nos artigos que li sobre querras do Iraque os EUA sempre figuravam como suporte (bélico, financeiro?) daquele país. Mas já que entraram na onda de punir criminosos pelos seus atos acho que agora posso aguardar esperançosamente a punição daquele outro genocida responsável por mortes no Vietnã, Iraque, Afeganistão ... o mesmo que dá suporte a Israel na guerra contra o Líbano. Ah!!! Não. Genocidas denominados "presidente" não são passíveis de punição, apenas os chamados "ditadores". Too bad!

Algo que atiça minha curiosidade é compreender os valores éticos, a política de um Estado que instaura um processo de impeachment contra um presidente por um caso de adultério, mas nada acontece se o governante sucessor inicia guerras como quem vai ao trabalho. O que houve? Viraram o mundo de cabeça pra baixo enquanto eu dormia?

Ai, pronto, falei!

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